Review / Análise: Soul Eater  

Postado por Kitsune


História: 2,0 / 5,0


A história de Soul Eater se passa num ambiente não muito bem descrito. Nos é apresentado um mundo em que há Armas (ou melhor, pessoas que se transformam em), Artesãos (que usam as anteriores para lutar), Bruxas (dã?) e fantasmas (que eu nunca entendi muito bem como se classificam) como Kishins.

A aventura começa quando Maka Albarn, uma Artesã da escola Shibusen termina de executar 99 almas malignas, acompanhada de seu weapon Soul Eater (que também é considerado protagonista, bem como mais cinco personagens...), capaz de se transformar numa foice. Bom, 100 almas é objetivo final de qualquer dupla (/trio) que trabalhe nesse ramo... PORÉM, a centésima tem de ser a de uma Bruxa. Óbvio, as coisas dão errado para Maka e Soul... E eles tem de começar a contagem toda denovo.

A questão aqui é, por que esse objetivo é importante? Bem, a Arma que se alimentar das cem almas, se tornará uma Death Scythe; em outras palavras, será usada pelo Shinigami (Deus da morte), que é o Reitor da Shibusen.

O que a arma ganha com isso? Pior ainda, O QUE O ARTESÃO GANHA COM ISSO?

O anime termina, e as perguntas não são respondidas. Daí, nos damos conta do problema de Soru Itta: a história não tem uma linha fixa traçada. Coisas como o objetivo de se tornar Death Scythe são completamente esquecidas. Vilões novos surgem e depois são deixados de lado, alguns morrem de forma esdrúxula (sim, me refiro à Arachne) e outros somem. Aliás, todos os vilões secundários (ou ‘de apoio’) somem.

Kishin, o inimigo final, só virá a se tornar uma ameaça nos quinze episódios finais.

Portanto, a história não é o ponto forte do desenho. As outras partes, apesar de tudo, fazem os 51 episódios valerem a pena.


Personagens: 3,8 / 5,0


Maka, Soul, Death The Kid e Black Star são o ponto alto do anime. Carismáticos e muito bem caracterizados do início ao fim, eles sobrepujam a história e fazem a série valer a pena, principalmente no começo. É uma pena que Maka, que deveria a principal², receba pouca atenção, assim como seu parceiro. Às vezes ela não aparece por vários episódios seguidos, quando temos uma aventura de Kid ou Black Star.

O mais interessante são os defeitos dos garotos, que formam uma linha muito boa de comédia: um é egocêntrico, o outro odeia tudo que não simétrico (igual dos dois lados) e o último se acha “maneiro”. Isso gera situações que batem de frente com os clichês e voltas do roteiro.

Os personagens secundários são simplesmente ótimos. A exemplo, temos Excalibur, que me fez ter ataques de risos com sua chatice, e o Dr. Franken Stein (nome escroto, mas fazer o que...), literalmente louco, porém simpático e útil na hora de tornar o enredo sério.


Visual: 4,0 / 5,0


Sem comentários... A arte, dentro do seu estilo, é muito bonita, com cenários bem detalhados nos momentos certos. Não mostrou muito realismo, mas, como estamos falando de um anime Shinigami...


Trilha Sonora: 3,7 / 5,0


A trilha sonora ficou atrativa e muito adequada aos momentos, dando um ar único de suspense e delírio ao anime. Ficou longe de ser dispensável, como acontece muitas vezes em filmes, séries e desenhos. Destaque para as duas Openings e a última Ending.


Geral: 3,4 / 4,0


Uma boa pedida, com certeza. A história pode ter parecido ruim demais pelo que eu disse (ou, para os que já assistiram, posso ter exagerado), mas é algo que se leva numa boa. Os personagens te prendem até o final. Os sons dão a alma, e a animação é muito agradável. Recomendado.


P.S.: Chrona para o Oscar (?) de personagem mais chato e inútil.

This entry was posted on domingo, abril 05, 2009 and is filed under , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

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